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Archive for 1 de junho de 2023

De 01 a 07 de Junho de 2023 acontece a SEMA 2023 com o slogan “O meio ambiente não é de plástico” a Semana de meio ambiente chama a atenção para a urgência da proteção dos recursos marinhos do RN.

O evento foi aberto no anfiteatro do Parque das Dunas.

Na luta em defesa do meio ambiente entidades diversas, parlamentares e ambientalistas se somaram ao lançamento da rede Oceano Limpo do Rio Grande do Norte onde a governadora se comprometeu com as ações propostas e com o fortalecimento da instituição do IDEMA, inclusive anunciando concurso público para preencher os quadros do órgão.

Os mares sofrem poluição com números e previsões preocupantes. 90% da poluição dos oceanos estão compostos por plásticos. E 46% são detritos de equipamentos de pesca e redes de pesca abandonadas ameaçando a sobrevivência e segurança de animais marinhos e também dos próprios pescadores que tem a redução do pescado e o risco de acidentes potencializados pela poluição.

A triste estimativa é de que pelos índices atuais a poluição nos mares chegue a equivaler a quantidade de peixes igual a de plásticos até o ano de 2050 segundo Alexandre Turra, coordenador da Cátedra UNESCO para a sustentabilidade do Oceano em sua palestra de abertura da SEMA 2023.

A SEMA tem ampla programação e pode ser acessada por suas mídias sociais e site.

https://l1nk.dev/tyLjp

O Além do Mar está com junto com o fotógrafo Vlademir Alexandre na mostra Rastejar No rasto de Lamartine compondo a programação de atrações no Maior Cajueiro do Mundo onde além de ver a exposição, as pessoas poderão adquirir os quadros lá expostos.

Mais informações sobre o projeto em @vlademir_alexandre e @exporastejar além de nossa Midia no Instagram @alemdomarrn

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Conhecido também como Cajueiro de Pirangi está árvore ocupa um espaço de 9.000 metros quadrados, sendo maior que um campo de futebol. Estimasse que seu tamanho equivale a aproximadamente 70 cajueiros em tamanho comum. Surgido em uma região litorânea em um antigo sítio do então prefeito de Natal Sylvio Pedrosa este patrimônio natural figura no guiners book como o maior cajueiro do mundo desde 1994, e segundo os habitantes mais antigos deve ter entre 110 e 120 anos de idade.

Pequenos micos fazem do cajueiro sua morada além de uma diversidade de pássaros, répteis, borboletas, enfim, é um lugar de intensa vida silvestre. Apenas de frutos são produzidos 70 a 80 mil cajus por safra.

A trilha entre os galhos do cajueiro é uma oportunidade de vivenciar a dinâmica de vida natural exuberante deste incrível fenômeno.

Conta a lenda que uma cutia haveria enterrado a semente que deu origem ao cajueiro de Pirangi. Já outra versão, diz ter sido plantado pelo senhor Luíz Inácio de Oliveira por volta de 1888 segundo a bisneta, Sra. Hélia Maria de Queiroz.

A visitação no cajueiro é pública mediante a compra de ingressos e o acesso controlado.

A importância da manutenção e defesa de espaços naturais e patrimônios naturais vão além das relações aparentes. Sua permanência e arranjos estruturais para o crescimento do cajueiro são a afirmação do respeito ao meio ambiente, o reconhecimento da história e a apropriação dos valores nativos do RN.

É deste lugar naturalmente rico, onde também agrega-se valor econômico possibilitando o sustento na geração entre mil e mil e trezentos empregos diretos e indiretos. Os frutos são muitos e além do que comportam os galhos do cajueiro há a história relacionada a seu crescimento em íntima relação com o desenvolvimento da região. Não é possível dissociar o crescimento e desenvolvimento sócio ambiental das profundas raizes do Maior Cajueiro do Mundo.

As famílias de pequenos micos são uma diversão a parte na observação do cajueiro de Pirangi.

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